domingo, 7 de novembro de 2010

Suprema Felicidade




Não existe. Ou como disse o personagem do Marco Nanini “Não existe felicidade, apenas alegria”. É só expectativa. É aquele papo de que o melhor da festa é esperar por ela.
Estou falando do filme do Jabor. Estou falando bastante sem graça, primeiro porque adoro o Jabor (sentiu a intimidade?) segundo porque acho que se não pediram sua opinião e você não tem nada legal pra dizer é melhor não dizer nada e terceiro porque não entendo porra nenhuma de cinema.Mas vou conversar aqui como se tivéssemos nos encontrado no bar depois do filme.
Acho que várias questões foram abertas, porém sem aprofundamento. Não sei se era essa a intenção.
Nas cenas que deveriam causar impacto, tipo quando a mãe estava experimentando um vestido novo, rola aquele barraco com o marido e acontece o eclipse, que pra mim era vida dela eclipsada, acho que faltou algo que não sei dizer o quê, parece que a coisa ficou na superfície, apesar da mensagem simbólica parece que a cena em si ficou muito a nível consciente, (graças aos Deuses não sou crítica de nada, senão morreria de fome!).
Foram muitas cenas deste tipo. 
Quando o amigo do Paulinho se descobre homossexual, houve muita sensibilidade nas imagens.Foi muito bem abordado.
A cena da zona, que culmina com o assassinato da prostituta passou longe...
As escolhas amorosas de Paulinho, primeiro a doida sensitiva e depois a garota que era o fetiche do pai... Acho que faltou Nelson Rodrigues, entende o que quero dizer?
A última cena acho que se alongou demais. Fiquei com a sensação de que o filme já tinha acabado, mas não tinha. Aí quando acabou pensei, acabou?
É, a vida é assim mesmo, um filme que às vezes parece longo demais e de repente acaba.

Nenhum comentário: