terça-feira, 31 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Amanhã

Se você está em Trindade passa lá, senão está então venha!

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Amanhã

Se você está em Trindade passa lá. Se não está então venha!


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domingo, 22 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Me Diz Agora Que a Maluca Sou Eu!




De repente o mundo virou o pátio da escola na hora do recreio, quando alguém lançava um grito de guerra, ou, uma palavra de ordem, que virava um mantra instantâneo e todo mundo repetia, menos a Luísa que estava no Canadá.
O mundo ficou pequeno, muito pequeno e nem todos cabem nele. 
Quanto custa um estudante para o Estado? Quanto custa um presidiário? Se o mesmo estado gastasse isso em educação, teríamos tantos presidiários? E os “políticos” que deveriam, mas não são presos (em minha opinião deveriam ser executados), quanto custam para nós? Quanto pagamos quando compramos a idéia de que o voto nulo é um ato anticívico e ignorante?  
Até quando vamos continuar pagando pra ver este Reality Show manipulado?
Quantos acreditam que rolou um estupro, que no final não era bem assim, mas se você quiser ver melhor só no pay per view? Puta que o pariu!
O que leva uma criatura a roubar a imagem de uma ultrassonografia, amarrar uma bola de Pilates na barriga e dizer que está grávida de quadrigêmeos? Ganhar doações e depois vender, ou, é uma campanha publicitária de fraldas descartáveis?

E você, colega, que já paga uma porrada de impostos e tem que pagar duas vezes porque precisa do plano de saúde e da escola particular, já fez sua doação para o Criança Esperança?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Homem Sombra (ou, como Seu Freud já dizia...)



Era uma vez uma sombra que queria ser homem.
Era uma vez um homem que não queria ter sombra.
O homem tinha medo da sombra e tentava a todo custo manter a luz acesa. Então a luz passou a ser seu ideal, ser iluminado passou a ser o seu desejo.
Mas era disso que a sombra se alimentava... Ela precisava da luz para se projetar.
Ele não sabia disso.
Ele não sabia que o único meio de vencer o impasse era fazendo-a desaparecer, mergulhando na sua escuridão para tornar-se inteiro com ela.
E depois? Depois faça-se a luz!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Mulher Bomba


De repente seus olhares se cruzaram. Eletricidade, química, sei lá.  Ela desviou como se fugisse de uma bala perdida, da forma mais dissimulada que conseguiu (dissimulação - um dos seus poderes). Não adiantou. Ele veio em sua direção, ela fingiu que não viu. Não adiantou. Ele disse:
_ Você também percebeu o que aconteceu aqui.
_ Cara, não sei o que você percebeu, mas se alguém peidou não fui eu.
O velho truque de fugir das situações através de seu absurdo humor, desta vez escatológico. Pronto, defesa armada.
Ele riu, mas não se deu por vencido:
 _ Oi, eu sou Antônio, e você?
Ela pensou: "e eu sou uma babaca", mas não foi o que respondeu. Com o robô de "Perdidos no espaço" gritando na sua cabeça "Perigo! Perigo!" disse seu nome. O verdadeiro.
Perdeu o controle, não fez nenhuma piadinha e o próximo lance era dele.
Silêncio constrangedor. Desde quando isso virou uma luta por controle e poder?
Mas ele era bom nisso. Nem parecia que estava jogando. Sentou-se ao lado dela e antes que ela percebesse estavam dançando, íntimos, próximos, próximos demais. Ele conduzia a dança de maneira fácil e natural, enquanto ela se esforçava ao máximo para raciocinar: "deve ser o Maníaco da Lapa, vai me dar um boa noite Cinderela e roubar os meus órgãos!"
Enquanto isso ele continuava conversando, olhando-a nos olhos com um sorriso lindo, tão franco que parecia ser de verdade. Ela pensou:"as-sus-ta-dor!". Já não conseguia prestar atenção ao que ele dizia, enquanto totalmente infantil elaborava seu plano de fuga:

a) Fingir que vai ao banheiro e ir embora;
b) Ir ao banheiro, ligar para uma amiga pedindo pra ela ligar dali a 5 min, atender, dizer que alguém morreu e ir embora depois de dar o número errado pra ele.

Ou...
Pagar pra ver!

No fundo ela estava adorando. Uma situação imprevisível, incontrolável, logo, excitante!

E agora?

Conseguirá o nosso herói desarmar a bomba?