Ai!

Estou contundida. Como foi isso? Na musculação? Na natação? No spinning? No transport? Caminhando pela floresta? Nenhuma das alternativas anteriores. Foi na yoga, ou, no yoga, como preferir. De hoje em diante chega de atividades de alto risco! Vou partir para o Krav Magá ou Jiu Jitsu que deve ser bem mais seguro!

Om Mani Padme Hum.
Namastê.

Todo Castigo pra Corno é Pouco!

O Dia do Corno

É amanhã, mas aproveito pra prestar minha homenagem hoje mesmo. 28 de outubro - Dia do Funcionário Público. Apontado como sendo a ferrugem que emperra a máquina pública, como o que "não quer nada, sempre falta e quando vai, chega atrasado". Só que as pessoas que dizem isso não sabem que existe dois tipos de funcionário público. Tem o corno, que estuda, faz um concurso, ganha mal e - pasmem os senhores, trabalha. Tem o Gasparzinho, o cargo de confiança do além. Ah.... esse é "o cara", que não precisa trabalhar, na maioria das vezes não precisa nem aparecer no serviço, é só uma assombração na folha de ponto! E, é claro, ganha mais que o corno. O corno só leva a fama de vagabundo, aliás é só isso que ele ganha, má fama e cobranças.

Ressalva: Há casos e casos, conheço exceções tanto de um lado como do outro. Inclusive tenho amigos que são comissionados e na maioria das vezes levam o serviço mais a sério que muita gente concursada. Estou falando no Geral, na infeliz realidade do nosso país.

Lembrei daquela piada: O sujeito tinha um filho playboy que só dava problema. Aí ele resolveu que para corrigir o filho deveria colocá-lo para trabalhar. Procurou então um amigo deputado e fez o pedido: "_ Será que dava pra você arrumar um emprego pro meu filho? Gostaria que ele trabalhasse 8 horas por dia, 5 dias por semana, e que não ganhasse muito, para ele aprender a dar valor ao dinheiro". E o deputado respondeu:"_ Se você quisesse um cargo em comissão numa Secretaria eu até arrumaria, agora, com as suas condições é muito difícil, só com concurso público!"

Domingo...

Ok, aqui estamos nós de novo. É a velha história, domingo, chovendo. Devia ser proibido chover aos domingos. Pronto! Era essa a frase que faltava ser dita pra eu virar uma solteirona convicta! Agora só está faltando adotar um gatinho (felino!), aí já era.

Saudades de Auschiwitz

Sábado. Chovendo pra caralho. Depois do almoço esperando a chuva passar, no Costa. Gritando histéricamente:"_Sai da chuva Gabriel". Aí a Rafaela diz: "_Você precisa aproveitar a vida, relaxar! Hoje tem show do Asa e depois tem a finalíssima da escolha do samba da Mangueira".

Pause. Momento de refexão... Considerei a sugestão. Porém lembrei-me a tempo que o forno do meu fogão é anti-suicídio. Ele só libera o gás com o fogo acesso. Não se faz mais suicídios como antigamente... No banheiro o basculante fica com a última janelinha travada. Assim fica muito difícil! Saudades dos bons tempos de Auschiwitz!!!

Down em mim...

Campo de Trigo com Corvos - 1890

"... Desconfiai das belas paisagens de Van Gogh em turbilhão e pacíficas, convulsas e pacificadas. É a saúde entre duas recaídas da febre quente que vai passar. É a febre entre duas recaídas de uma insurreição de boa saúde.
Armada de febre e boa saúde, um dia a pintura de Van Gogh voltará para atirar ao ar a poeira de um mundo enjaulado que o seu coração já não podia suportar".

Antonin Artaud em Van Gogh - O Suicidado da Sociedade.

"?" Álcool e Rock and Roll

Tá bom. "?" no lugar de sexo, álcool no lugar de drogas e Rock no devido lugar. Há quem considere álcool droga. Eu também. Pra mim, Kaiser, Itaipava, Sol e afins são drogas pesadíssimas! Mas é aquilo, depois das primeiras doses... Domingo. O que dizer deste dia que precede uma inevitável semana? Não sei se é a TPM (antigamente essa porra não existia), mas fiquei muito mais esquisita depois da minha quase morte azul. Pensei que o mais provável (desejável, previsível e esperado) seria uma comemoração, tipo chutar o pau da barraca, mas não. Ledo engano. Fiquei triste. Não sou mal agradecida, mas, fiquei triste. E fiquei mais triste ainda porque fiquei triste. Entende? Blue.
Cry babe!

Pra encerrar a semana!

A Morte é Azul

Pois é. Semana esquisita. Cismei com azul. Rosas azuis. Teve um dia em que até me vesti de azul e usei jóias azuis! E isso é algo no mínimo insólito.
Aí hoje tive uns sonhos estranhos. Envolvia carro, água poluída, um cadáver putrefato, alguém falando que a mulher morreu e eu esperando ser socorrida pelo corpo de bombeiros (tá bom, eu sou mórbida).
De manhã como quase sempre fui andar na Lagoa. No caminho me veio a questão (talvez influenciada pelos meus sonhos) : Como será que vou morrer? E pensei a seguinte frase: O que será que irá me abater?
Estava eu lá, andando, quando de repente ouvi um barulho. Pensei que era um carro perdendo a direção e que estava invadindo a pista onde eu estava. Continuei andando mesmo assim. Foi a minha sorte. As pessoas que vinham em sentido contrário me olhavam assustadas! Um cara chegou e disse: "_Quase pegou em você!" Foi aí que eu parei e vi: Um caminhão que transportava banheiros químicos, sei lá como, bateu com um deles em uma

arvore. A porta do banheiro foi arrancada na batida e saiu voando. Só não bateu em mim porque eu não parei. Se eu tivesse parado eu teria sido abatida por uma porta de banheiro químico! Quer uma morte mais punk? Seria a minha cara! Eu estaria lá "do outro lado" rindo muito! Detalhe: A porta, assim como o banheiro, era azul.

Sexta Feira

Imoral, Ilegal ou Engorda

Imoral, Ilegal ou Engorda
Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Hei!
Vivo condenado a fazer
O que eu não quero
Então bem comportado
Às vezes eu me desespero
Se faço alguma coisa
Sempre alguém vem me dizer
Que isso ou aquilo
Não se deve fazer
Restam os meus botões
Já não sei mais
O que é certo...

E como vou saber
O que eu devo fazer
Que culpa tenho eu?
Me diga amigo meu
Será que tudo
O que eu gosto
É imoral, é ilegal
Ou engorda...

Hei!
Há muito me perdi
Entre mil filosofias
Virei homem calado
E até desconfiado
Procuro andar direito
E ter os pés no chão
Mas certas coisas
Sempre me chamam atenção
Cá com os meus botões
Bolas!
Eu não sou de ferro...

Paro prá pensar
Mas eu não posso mudar
Que culpa tenho eu?
Me diga amigo meu
Será que tudo que eu gosto
É imoral, é ilegal
Ou engorda
Eh! Eh!...

Hei!
Se eu conheço alguém
Num encontro casual
E tudo anda bem
Num bate-papo informal
Uma noite quente
Sugere desfrutar
No meu terraço a vista
De frente para o mar
A noite é uma criança
Delícias no café da manhã...

Então o que fazer
Já não quero mais saber
Se como alguma coisa
Que não devo comer
Será que tudo o que eu gosto
É imoral, é ilegal
Ou engorda
Hei! Hei!
Será que tudo o que eu gosto
É imoral, é ilegal
Ou engorda
Heeei!
Será que tudo o que eu gosto
É imoral...

Limbo

Minha mente baila.
Este meu corpo em febre baila,
No estreito limite
Entre a loucura e a sanidade.
Caminhando em nuvens,
Com cuidado pra não cair na realidade.

Traiçoeiro estreito.
Imã arranca parte de meu peito,
Ataca a febre e insiste,
Por mera casualidade.
Mas que realidade?
Realidade não existe.

Atração estranha
A sede de voar formiga nas entranhas,
Faz refletir entre o bem,
Entre o o bem e a maldade.
Faz refletir entre o bem...

Existe um outro lado.
Por isso ando com cuidado neste escuro,
Como um animal noturno
Caminhando em envidraçado muro.
O preço é caro.
O preço é caro.

Minha vida é como este bar,
Que agora fecha as cadeiras
E joga água em meus pés como um mar.
Andar em nuvens é negar,
É negar este real.
Haverá final?

A Ruth
1985

Sexta Feira

Combustão Espontânea

Aí eu fui fazer acupuntura. Maneiro. Sabe o que eu descobri? Que sou uma pessoa muito esquentada!(Oh!) E sabe da maior? Sou muito contida! A médica achou curioso o fato de eu ser tão tranquila, e sou mesmo, não tenho meio termo, e nem almejo isso!. Vivo nos extremos, nada me irrita mais do que "mais ou menos". Então das duas uma: Ou esfrio ou vou tocar fogo em tudo. Inclusive em mim! Sinto-me mais inclinada pela segunda opção, mas pelo bem de todos (e meu também) vou continuar me espetando, afinal, ta funcionando e não se mexe em time que está ganhando.

Pra não dizer que não falei em flores...

Ganhei esta flor do meu amigo Helyel. Só ele mesmo para conseguir ver flores em mim. Deve ser porque para ele não tenho medo de mostrar inteira. Poucas pessoas (quase ninguém) me chamam de Ruthinha, ele é uma delas.

Pra inaugurar Outubro!