quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Praça é Nossa







Meu ouvido ficou duas semanas entupido (algumas vezes é melhor ser surda). Como ele não se "auto desentupiu", na segunda feira fui à médica, era cera, fiz uma lavagem mas tive que voltar hoje porque o troço não saia. Caraca! Senti-me no Progama Cilada do Bruno Mazzeo. Depois de duas horas esperando por um procedimento que leva 5 min, acho que peguei uma gripe suína (tava todo mundo tossindo!) e uma gripe aviária que devia estar perdida por lá. Pra vocês terem uma ideia como a coisa estava demorando, três representantes farmacêuticos desistiram de esperar. E eu lá. Quando estava chegando a minha vez, entrou uma cara com um bolo e uma mulher com uma coca cola, era aniversário da médica!!! Cheguei a pensar que era uma pegadinha. Quando eu ia perguntar pra recepcionista onde estavam as câmeras, a festa acabou e chegou a minha vez.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ui!














Se eu tivesse feito uma tatuagem cada vez que tive vontade, eu seria uma história em quadrinhos. Já quis tatuar um escorpião, uma lua crescente, um pentagrama, uma flor de liz, um A de Anarquia (que seria vermelho pra ser uma letra escarlate), uma rosa negra, um hexagrama (O Caldeirão), ideogramas (Paixão e força), sei lá mais o quê (nem lembro mais) e agora por último um uroboru. Quem sabe um dia eu surto e faço todas de uma vez!
De imutável só meu eterno desejo de mudar sempre!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Uroborus













Caminho no precipicio
entre o fim
e o inicio
em jardins
e delícias
e atinjo mundos
fundos
de poços
intransponiveis.

Sou translúcido
ou obscuro
opaco ou hialino
plácido ou fescenino
conforme o mote
caminho na luz
e no escuro
e me penduro
nos fios da navalha
nestes enduros
por trilhas
Ignotas.

Somos todos assim:
avis raras
dos paraísos perdidos
e proibidos desfechos:
uróboros contemporâneos
restituídos aos mitos
aos gritos primais
mordemos a própria cauda
e destilamos venenos
para nossas próprias almas.

Caminhamos em circulos
em circos plenos de vícios
e buscamos as rosas místicas
as ordens ocultas
e os segredos alquímicos
das transmutações:

Somos todos assim:
e caminhamos, impassíveis,
impossíveis
implausíveis
Rumo ao fim.

sábado, 18 de abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Di - versos

Já faz muito tempo, morei muito longe daqui. E um dia fui numa praia onde tinha um moinho abandonado. Portugal tem uns cenários assim, desoladores! Não tirei fotos, não tenho imagens, mas registrei a impressão que me causou. Não importa onde eu esteja, estou sempre querendo voltar. Acho que sofro de saudade crônica.


Conheci um lugar
Que era a própria solidão.
Olhar profundo,
Perdido no mar,
Imensidão.

Tanto espaço,
Tanta luz,
Que cega os olhos
E aperta o coração.

Onde a alma se espalha
E se mistura à cena fria
Que invade o eu.

Embala os sonhos,
Acordando a saudade
Que nunca se perdeu.

A Ruth

Páscoa



















Onçinha pintada,
Zebrinha listrada,
Coelhinho peludo,
Vão se fuder!

Porque aqui na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter!

Titãs

O que dizer da semana santa? Gosto de feriado. Ponto.
Meu filho trouxe um dever de casa: Como se calcula o dia em que vai cair a Páscoa? Ensinei à ele: No Hemisfério Sul, cai no primeiro domingo de lua cheia após o equinócio de outono. É uma festa pagã. Lá no Hemisfério Norte, tem a ver com o equinócio de primavera, quando se pintavam ovos como um símbolo de fertilidade. "A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho". E aí veio a Igreja Católica e....

O quê que a professora achou? Não sei. Ela ainda não corrigiu...