quarta-feira, 4 de março de 2009

Telemarketing









Puta que pariu. Consegue ser mais chato do que testemunha de Jeová. Esses chegam falando: “Bom dia, trouxe uma mensagem de Deus para você! Você acredita em Deus?”. Ao que eu respondo: “Sim, em todos eles”. Pronto. Assunto encerrado. Com telemarketing não. O tel toca, você atende pensando que é alguma coisa séria e escuta aquela voz (geralmente com sotaque paulista) D. Ruth? Caralho! De repente tu ta tomando banho, trabalhando, dormindo depois de uma insônia, não desliga o tel porque pode ser assunto de trabalho e lá está o/a paulista: “D. Ruth?”. Sabe o que me da vontade de fazer? “Alô, D. Ruth? Aqui é Antônio de Souza do Jornal Tal...” Gostaria de responder (histéricamente) : “Ela não pode mais atender, sabe porque? Porque ela morreu, estou fazendo tratamento psiquiátrico pra superar isso e você vem me lembrar! Chega! Chega! Nunca vou conseguir superar isso! Quero morrer também! Vou morrer e vai ser agora! Mais antes vou deixar um bilhete dizendo que a culpa é sua Antônio de Souza do Jornal Tal!
Ou quando não é pra mim, é pro meu marido por exemplo: “Alo, o Sr Fulano está?”. Tanto faz se fosse homem ou mulher ligando, eu perguntaria? “Quem deseja?” “É Ana Letícia do Banco Tal”. Eu responderia: “Então é você sua vagabunda? Ta querendo o quê com meu marido? Pensa que eu não sei que vocês são amantes? Então é aí que você trabalha Ana Letícia? Vou aí arrebentar a sua cara!”.
Maldito remorso! Se não fosse por ele eu acabaria com a carreira de vários operadores de telemarketing!

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