quinta-feira, 5 de março de 2009

Fora Collor - parte 2














Quando eu era criança, nos “áureos tempos” da ditadura, havia 2 partidos políticos: A Arena (direita) e o MDB (esquerda). Meu pai era funcionário público. Fudido. Eu acreditava em pessoas tipo Miro Teixeira. Hoje vi na televisão o que aconteceu no senado. Graças ao PMDB (não esperava nada diferente disso), o Collor na Comissão de Infraestutura.

Na época em que Collor foi presidente, primeiro quis juntar minhas 50 URVs com a de outros roubados e comprar armamento (não houve quorum), depois clamei aos céus por alienação política, o que os olhos não vêem (e agora reforma ortográfica?) o coração não sente. Eu estava lá no impeachment gritando frases tipo: “Dona Rosane, sua sacana! Comprou calçinha e soutien com a nossa grana!”, “Foi, foi, foi pro caralho, foi!”. Até pedi um minuto se silêncio em pleno Amarelinho, pela morte da mãe do filho da puta (ao que se seguiu extensa comemoração, rsrsrsrsrs). Usei botons “Não ria de mim Argentina”.Depois levei um tempo iludida e votando. Até que fui trabalhar em uma Prefeitura.

Hoje em dia não voto mais nem em eleição de síndico.

Defendo um movimento, o MLP - Morte Lenta aos Políticos. Se o Collor, a Zélia, o ACM e tantos outros “Inocêncios” tivessem sido executados em praça pública, com requintes de crueldade durante pelo menos 1 ano, talvez a gente conseguisse mudar de merda e de moscas.

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