Foi Sartre quem disse que a diferença entre nossos sonhos e nossa realidade, é a medida da nossa condição humana? E o que foi mesmo que Goethe falou, sobre a necessidade da instalação do caos para que venha a ordem? Aliás, foi Goethe quem disse isso? Bem, se não disse, pensou. Hoje estou assim, após o caos, estou equilibrando a diferença entre sonho e realidade. Pensando bem, “equilibrando” é um termo muito forte para eu por em prática, já que comigo essa história de “meio termo”, “caminho do meio”, não rola, porém, dei passos significativos rumo a uma administração de extremos, joguei sonhos e realidade no liquidificador e criei uma outra coisa. E não é que funciona?
Acho o caos (o liquidificador) condição sine qua nom para que o novo possa surgir, ainda informe, mas mesmo assim, prenúncio de mudança, sinal de que houve transformação. Trans–formar, alterar, transgredir a forma anterior, reinventar a vida e conseqüentemente a realidade. Citando Nilton Bonder: “Transgredir é transcender”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário